Caminha assinala outorga do foral
O dia 24 de julho é um dia histórico para o concelho, celebra-se o Dia da Outorga do Foral a Caminha, concedido pelo Rei D. Dinis em 1284. Para assinalar a efeméride, o Município vai promover a iniciativa Caminha Medieval com a realização da conferência “Caminho de Santiago” e do concerto de música medieval com o grupo Sons da Suévia. Caminha Medieval integra o Programa Cultural Verão 2021, um programa arrojado, adaptado às imposições da DGS, que pretende resgatar a cultura para o nosso concelho e mostrar que o Concelho de Caminha é um Destino de Confiança. A conferência e o concerto são gratuitos. A conferência carece de inscrição e os bilhetes estarão disponíveis nos Postos de Turismo do Concelho de Caminha, podendo ser levantados a partir segunda-feira (dia 19 de julho).
O Dia da Outorga do Foral a Caminha vai ser assinalado com a conferência “Caminhos de Santiago” com as comunicações “O Caminho Português da Costa na Idade Moderna: Rotas, protagonistas e evidências no concelho de Caminha”, por Aurora Rego e “O Caminho: a experiência física e emocional num território”, por Álvaro Campelo. A conferência terá lugar pelas 17H00, no Valadares, Teatro Municipal de Caminha. Como referimos, a conferência é gratuita, mas carece de inscrição. Os lugares são limitados. Os interessados deverão efetuar a respetiva inscrição através do email cultura@cm-caminha.pt.
A noite será preenchida com o concerto de música medieval pelo grupo Sons da Suévia, pelas 22H00, Praça Conselheiro Silva Torres, em Caminha. O concerto, assim como os restantes que estão a acontecer no concelho, é em recinto ao ar livre, vedado, com lugares sentados e de entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete, de acordo com as orientações da DGS aplicadas aos equipamentos e espaços culturais. Os bilhetes estarão disponíveis a partir de segunda-feira, dia 19 de julho, nos postos de Turismo de Caminha e Vila Praia de Âncora, de segunda a sexta-feira, das 9H30 às 13H00 e das 14H00 às 17H30, até ao limite permitido do número de lugares.
Mais informações:
Conferencistas:
“O Caminho Português da Costa na Idade Moderna: Rotas, protagonistas e evidências no concelho de Caminha”
Aurora Botão Rego doutorou-se na Universidade do Minho na área de História, especialidade de Demografia Histórica. Exerceu funções na Junta de Turismo de Vila Praia de Âncora, na Região de Turismo do Alto Minho e na Entidade Porto e Norte de Portugal e atualmente na Câmara Municipal de Caminha. É investigadora integrada do CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar, Cultura, Espaço e Memória) da FLUP/UM desde 2007, no Grupo de História das Populações e membro da ADEH (Associação Ibérica de Demografia Histórica). Tem participado com comunicações em congressos nacionais e internacionais, colaborado com artigos em revistas científicas regionais, nacionais e estrangeiras. É Revisora de Artigos de vária s Revistas Científicas e faz parte do Conselho Científico da Revista dos Estudos Regionais. Presentemente coordena a Reconstituição das Comunidades Históricas do concelho de Caminha e a Reconstituição da Comunidade Histórica da cidade de Viana do Castelo, em colaboração com o Município de Caminha, Academia Sénior de Caminha, Casa de Sarmento de Guimarães, Centro de Estudos Regionais de Viana do Castelo e Academia Sénior de Viana do Castelo. Tem vários livros e artigos publicados, entre os quais: De Santa Marinha de Gontinhães a Vila Praia de Âncora. Demografia, Sociedade e Família (1624-1924). Ed. Junta de Freguesia da Vila Praia de Âncora. 2013; O concelho de Caminha. População, património e economia (1758-1849). Ed. USRCC. 2013; Viagens à Terra Nova – Memórias de um Tempo. Ed. Município de Caminha. 2016; Viagens à Terra Nova – Marcas. Ed. Município de Caminha. 2017, O Caminho Português da Costa através do concelho de Caminha. Ed. Município de Caminha. 2018, etc.
“O Caminho: a experiência física e emocional num território”
Álvaro Campelo é Professor Associado da UFP, Doutorado pela Sorbonne Paris IV, Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, membro do Centro de Investigação CRIA – UM (Centro em Rede de Investigação em Antropologia). Foi durante 10 anos Coordenador Científico e Diretor do CEAA (Centro de Estudos de Antropologia Aplicada). Coordena vários projetos de investigação e desenvolvimento e é investigador em várias áreas da antropologia, nomeadamente em teoria antropológica, antropologia da saúde; antropologia da arte; património cultural imaterial, antropologia do espaço, antropologia da religião, sobre as quais tem publicado.