MUNICÍPIO AUSCULTA ASSOCIAÇÕES CONCELHIAS NO QUE RESPEITA À JUVENTUDE E ASSOCIATIVISMO

Câmara dá a conhecer diagnóstico preliminar sobre a Juventude do Concelho
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Decorreu este mês, uma reunião onde foram auscultadas as opiniões dos representantes de associações do concelho, relacionadas com Juventude e Associativismo, sobre as ideias e propostas que têm para o concelho. A reunião conduzida pela vereadora com o pelouro da juventude, Sandra Fernandes, teve como objetivos apresentar as medidas que o Município tem de apoio à juventude, dar a conhecer o diagnóstico preliminar sobre a Juventude do Concelho, bem como ouvir o que as associações têm a dizer e que contributos podem dar para se fazer mais e melhor no que respeita ao envolvimento e participação dos jovens.

Participada por mais de 30 associações concelhias, nesta reunião foram divulgados alguns aspetos do diagnóstico preliminar sobre a Juventude do Concelho que o Município está a realizar e foram ouvidos os contributos dos 40 participantes relativamente às políticas juvenis.

Relativamente ao diagnóstico preliminar sobre a Juventude do Concelho que está a ser elaborado pelo município, é importante referir que, o documento em questão tem por base uma amostra representativa de 201 Jovens do concelho de Caminha, com uma idade média de 17 anos. De acordo com os resultados obtidos: 40,3% dos jovens respondentes não praticam desporto; 43,8% desses jovens não costumam participar nas atividades da comunidade; 79,6% manifestam vontade de continuar a viver no concelho e 81,1% não pertencem a nenhuma associação ou grupo juvenil.

Perante tais dados, o Município lançou uma série de desafios e propostas aos presentes, nomeadamente: implementar uma rede de parceiros, que permita concertar estratégias, recursos e metas ao nível da Juventude e Associativismo; criar um grupo de trabalho que envolva os jovens e as Associações, na definição do Plano Municipal de Juventude de Caminha; executar atividades conjuntas, que incentivem à participação e fomentem o associativismo e o voluntariado, sem descurar a divulgação e a possibilidade de angariação de verbas e, ainda, implementar políticas mais amigas dos jovens e das Associações.

Esta reunião, na opinião de Sandra Fernandes, “superou as expetativas, quer pela adesão, quer pela motivação e participação dos intervenientes, sendo que os resultados finais, resultantes da auscultação das instituições, revelaram-se positivamente motivadores e brevemente serão agendadas novas reuniões de trabalho para dar continuidade”.