“Um Livro, uma conversa e às vezes um filme” apresenta filmes (curtas) de Abi Feijó

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“Um Livro, uma conversa e às vezes um filme” vai apresentar os filmes (curtas) “Os Salteadores”, “Clandestino”, “Nossa Senhora da Apresentação” e “Fado Lusitano” do realizador Abi Feijó, no dia 10 de junho, pelas 18H00, no Cineteatro do Bombeiros de Vila Praia de Âncora. A sessão conta com a presença do realizador e será apresentada por António Roma Torres.

Para além de livros e escritores, a iniciativa “Um Livro, uma conversa e às vezes um filme” também traz às bibliotecas e outros espaços culturais do concelho de Caminha filmes, curtas e realizadores, como é o caso da próxima sessão.

Abi Feijó é um nome conhecido na sétima arte. Quanto ao seu vasto curriculum destacamos: “Abi Feijó nasce em Braga em 1956. Licenciado em Arte Gráfica e Design pelas Belas Artes do Porto. Em 1984 frequenta um estágio no NFB do Canada, onde realiza o primeiro filme Oh que Calma. De regresso ao Porto funda a Filmógrafo (1987). Em 2000 cria a Casa da Animação, um centro cultural dedicado ao Cinema de Animação e em 2002 a Ciclope Filmes, uma nova produtora responsável pela História Trágica com Final Feliz de Regina Pessoa Como Realizador, explora diversas técnicas da animação: Os Salteadores (93), Fado Lusitano (95), e Clandestino (00) são os seus principais filmes Exerce ainda funções de produtor e de conselheiro artístico, orienta vários estágios e ações de formação um pouco por todo o mundo, sobretudo em ateliers com crianças. Foi professor na Universidade Católica e na ESAP. Desempenhou ainda as funções de Presidente da ASIFA (00-02) e de Vice-Presidente do ASIFA Workshop Group (95-01)”.

Quantos às curtas que vão ser exibidas nas suas sinopses pode ler-se o seguinte:

“Os Salteadores” (1993)

“Dentro de um carro, numa viajem à noite ao longo da costa portuguesa, nos anos 50, ouve-se uma discussão sobre a identidade de um grupo de homens, capturados e mortos há alguns anos no decorrer da guerra civil espanhola. Três perspetivas são confrontadas num discurso que revela a face e as sensibilidades ideológicas do regime fascista português. Como se a História pudesse ser inventada ou esquecida…”.

“Clandestino” (2000)

 “Na manhã do dia 24 de dezembro, um cargueiro entra no porto. A bordo, traz um clandestino, que tenta, durante a noite, alcançar terra firme. Ao longo da corda, o caminho que o levará à liberdade é longo e penoso. Desesperado e nos limites das suas forças, é salvo por um polícia que o deixa ir. Confuso, corre cegamente, convencido de que o polícia queria atingi-lo pelas costas… e então ouve um grito à distância: “Feliz Natal!!”

“Nossa Senhora da Apresentação” (2015)

“O resgate de um poema, escrito pelo neorrealista Álvaro Feijó em 1940, trá-lo-á de volta aos dias que o imitam. Instalando-se lentamente no coração de homens e mulheres, tornando-os refém da sua Graça, ei-la revelando toda a sua natureza, ao mesmo tempo que pronuncia, sem misericórdia, o seu nome”

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“Fado Lusitano” (1995)

“Portugal sente-se um pequeno País na cauda da Europa. Tem um coração errante, um espírito aventureiro, uma alma amargurada e um corpo obediente”.

Esta iniciativa é organizada pelos Amigos da Rede das Bibliotecas de Caminha em parceria com o Município de Caminha.

Mais informações em https://agencia.curtas.pt/realizadores/show/2