Autodesenvolvimento no Trabalho

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As pessoas que pretendem obter e manter um emprego, melhorar o desempenho e evoluir na carreira e assim melhor se realizarem na vida, devem cuidar do seu autodesenvolvimento, como se de um imperativo se tratasse, ao longo da vida. 

Pode-se caracterizar o autodesenvolvimento como uma preocupação permanente no sentido da pessoa cuidar da sua evolução educacional, cultural, técnica e atitudinal, por conta própria, uma vez que os governos, as entidades públicas e as empresas não podem fornecer tudo o que as pessoas precisam para o seu autodesenvolvimento. 

Trata-se de uma necessidade indispensável, pelas seguintes razões: a) Aumento da competitividade no mundo do trabalho e dos negócios; b) Mudanças continuadas e rápidas dos conhecimentos e das tecnologias; c) Necessidade ou conveniência de aumentar as condições de empregabilidade e de evolução na carreira; d) Contribui para aumentar a auto-estima e autoconfiança; e) Nenhum empregador pode oferecer todos os treinamentos e desenvolvimentos que as pessoas precisam ter.

O Processo de autodesenvolvimento constitui, afinal, a busca e a fixação das estratégias, conhecimentos e metodologias a seguir pelo próprio trabalhador, o qual organizará todo o estudo de acordo com as suas necessidades, face às exigências da Instituição em que está empregado, ou tenciona empregar-se. 

O processo comporta algumas fases que se indicam a seguir: «1. Fazer uma auto-análise para definir, mais claramente, seus interesses de aprendizagem e evolução, tendo em conta o seu nível de atualização profissional, da necessidade de aquisição de novos conhecimentos e habilidades; 2. Para ajudar no autodiagnóstico é preciso determinar o grau de insatisfação em termos de desenvolvimento pessoal; 3.Definir um roteiro e/ou um método adequado para o autodesenvolvimento, estabelecendo objetivos claros e atingíveis, constantes do plano pessoal, sobre o qual deve haver um controle da evolução; 4. Não ficar apenas na intenção, mas partir firmemente para a ação, empreender, correr riscos, se necessário, visando alcançar os objetivos; 5. Compartilhar os objetivos com outros e selecionar pessoas que possam ajudar, buscando, alternada ou paralelamente, apoio ou suporte para ajudar a alcançar os objetivos; 6. Ser perseverante no processo de aprendizagem, considerando-se importante recarregar a bateria da automotivação; 7. Avaliar, continuamente, os resultados do processo de aprendizagem, verificando os avanços e os fracassos.» (Autor Desconhecido)

O autodesenvolvimento é, portanto, um processo contínuo na vida, porque além de necessário, pelas muitas razões já enunciadas, deve ser visto, também, como uma forma de tornar a vida mais interessante. 

Com esse objetivo sugerem-se algumas boas-práticas, nomeadamente: «a) Identificar, priorizar e planear os conhecimentos que são necessários adquirir ou reciclar, e que competências e habilidades se precisa desenvolver; b) Reservar algumas horas do tempo livre, para ler um bom livro relacionado com a área de interesse; c) Trocar parte das horas gastas a ouvir música, vendo televisão, ou outras atividades de lazer, para aplicação em algum tipo de estudo ou aprendizagem, transformando os momentos de autodesenvolvimento em prazer; d) Formar e manter grupo de conversas ou debates periódicos, com parentes, colegas ou amigos, para tratar de assuntos de cultura geral, úteis para a vida, nomeadamente: arte, ética, politica, economia, saúde, cidadania; e) Ampliar os conhecimentos ligados às atividades desenvolvidas, tornando-se polivalente ou policompetente; f) Reciclar, constantemente, os conhecimentos relativos à profissão principal; g) Desenvolver habilidades de relacionamento interpessoal e aplicar valores, princípios éticos, senso de responsabilidade, coerência, lealdade, sinceridade, honestidade; h) Participar em cursos, palestras, seminários e eventos temáticos, na área dos interesses próprios.» Autor Desconhecido)

Como competências importantes para o Autodesenvolvimento, podem destacar-se as seguintes: «1. Capacidade de estudar; 2. Capacidade de descobrir fontes de informação e de conhecimento; 3. Ter curiosidade; 4. Ter persistência; 5. Saber administrar o tempo; 6. Ser automotivado. Finalmente, referem-se as características das pessoas que as empresas querem ter como empregados: a) Ser responsável por sua vida pessoal; b) Demonstrar que pode adicionar valores; c) Ter um impacto positivo na empresa, com colegas e amigos; d) Saber e querer abraçar e iniciar mudanças; e) Trabalhar com inteligência, empenho, agilidade e sentido de melhoria; f) Comunicar-se aberta e diretamente; g) Buscar oportunidades de liderança; h) Comprometer-se com o autodesenvolvimento ao longo da vida.» (Autor Desconhecido»

“NÃO, ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”

Venade/Caminha – Portugal, 2024

Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portuga